As formigas

Atualmente conhecem-se aproximadamente 18.000 espécies de formigas no mundo todo, dentre as quais 2.000 podem ser observadas no Brasil. Do total, apenas 1% são consideradas pragas, interferindo nos interesses do homem e, cerca de 50 espécies estão adaptadas ao meio urbano.

As formigas vivem em colônias e são divididas em castas, a casta das formigas rainhas, das formigas machos e das formigas fêmeas estéreis. Estas vão se diferenciar pelo tipo de alimento que lhes é fornecido durante toda a fase larval. Tal condição vai acabar por caracterizar as diferenças morfológicas de cada casta. Cada uma delas dura em torno de 15 anos, iniciando no momento em que uma formiga rainha cruza com um macho de casta diferente da sua e reproduz formigas obreiras e, terminando no momento em que a formiga rainha não consegue mais reproduzir.

As formigas são divididas em três tipos:

• Formigas rainhas: possuem asas e podem reproduzir fêmeas. Vivem aproximadamente de quinze a vinte anos.

• Formigas machos: possuem asas e vivem apenas algumas semanas com o único intuito de reproduzir

• Formigas fêmeas estéreis: são as formigas operárias ou obreiras, reproduzem machos sem a necessidade de serem
   fertilizadas. Vivem aproximadamente um ano.

Principais Espécies Urbanas Encontradas no Brasil

Tapinoma melanocephalum (formiga-fantasma):
São pequenas, com o corpo claro e a cabeça escura. Constroem seus ninhos perto ou dentro das residências, atrás de rodapés e batentes.

Paratrechina longicornis (formiga-louca):
Sua cor varia indo de tons marrons escuros até o preto. Constroem seus ninhos perto ou dentro de residências, dentro das paredes e atrás de janelas e forros.

Monomorium pharaonis (formiga-faraó):
Sua cor varia de tons amarelos até o marrom claro. Constroem seus ninhos em cavidades encontradas nas residências.

Pheidole megacephala (formiga-cabeçuda):
Sua cor varia do vermelho até o marrom. Possuem uma cabeça muito grande em relação ao corpo. Constroem seus ninhos no solo, frestas de calçadas ou atrás de rodapés.

Wasmannia auropunctata (formiga-de-fogo ou pixixica):
Possuem coloração marrom claro dourada. Constroem seus ninhos em guarda-roupas, camas, berços.

Lenipthema humile (formiga-argentina):
Sua cor varia nos tons marrons. Constroem seus ninhos próximos a locais com água e alimento, como banheiros e cozinhas.

Camponotus sp. (formiga-carpinteira):
Seu tamanho é variável e sua coloração atinge tons do amarelo ao preto. Constroem seus ninhos em batentes de janela e porta, além de assoalhos, podendo ainda habitar aparelhos eletrônicos.

Crematogaster sp. (formiga-acrobática):
Sua coloração varia do amarelo ao marrom escuro. Constroem seus ninhos em qualquer estrutura de madeira.

Solenopis sp. (lava-pé):
Sua cor varia do amarelo claro ao preto brilhante. Constroem seus ninhos exteriormente às residências, formando montes de terra, ou ainda, em aparelhos eletrônicos.

Hábitat das Formigas e Distribuição Geográfica

As formigas vivem em colônias e são consideradas resistentes, pois conseguem habitar praticamente todos os ambientes terrestres. Sua exceção se dá nos pólos do planeta, onde não existe ocorrência de tais insetos. Existem formigas de diferentes espécies, cores e tamanhos e também com diferentes preferências alimentares, o que determina sua vida e o local onde vão habitar e construir seus ninhos e, também o grau em que podem ou não ser prejudiciais ao homem.

Em geral, constroem seus ninhos em locais de difícil acesso, tais como tomadas, embaixo do piso e atrás de batentes de portas.

Os centros urbanos das cidades são comumente habitados por formigas de variadas espécies que convivem juntamente com os seres humanos, sendo na maioria das vezes uma associação indesejada.

Ciclo de Vida das Formigas

As formigas desenvolvem-se por metamorfose completa. Primeiramente surge o ovo, seguido de larva, pupa e adulto. Os ovos sao tão pequenos que tornam-se dificeis de serem vistos a olho nu.

Cada larva que eclode de cada ovo, ausente de pernas e em geral ausente de coloraçao, é alimentada pelas obreiras por um processo chamado trofilaxia, no qual a obreira regurgita alimentos por ela ingeridos e digeridos. Assim, através de mudas, ou seja, da troca de pele para um estágio maior, cada larva passa por 3 à 5 estágios, os ínstares.

O desenvolvimento da larva é dependente da quantidade de alimento que ela recebe, assim como da temperatura a qual está submetida durante todo o processo, levando-a a sofrer uma nova muda à medida que cresce. Completada a última muda, a larva pára de se alimentar entrando no estágio de pupa, no qual não poderá se movimentar. Em algumas espécies, a pupa da formiga pode se apresentar envolvida por um casulo de seda, em outras a pupa só vai ser diferenciada do adulto por possuir uma coloração esbranquiçada. Após o estado de pupa, nasce a formiga adulta como a conhecemos, não crescendo mais. As Rainhas e os machos nascem também da mesma maneira.

Prejuízos causados

Algumas saúvas e formigas podem se defender por meio de uma ferroada, inoculando substâncias peçonhentas, que podem causar dor intensa e febre; outras, por não possuir o ferrão, têm o habito de morder. Essa mordida pode ocasionar sangramento e, o veneno é introduzido neste local. Reações alérgicas também são bastante comuns, mas a gravidade depende da sensibilidade do indivíduo, do local e do número de ferroadas. Pode ocorrer edema generalizado, inclusive da glote e, também manifestações urticantes.

Por passarem por locais como o lixo, em que diversos agentes microbianos são encontrados, as formigas domésticas, através de suas patas e cerdas, podem ser veículos de inúmeros agentes causadores de doenças, ocasionando diarréias e vômitos caso os alimentos sejam contaminados por estes insetos.

Em hospitais, as formigas são um perigo em potencial. Nestes, elas podem se alimentar de restos de materiais infectados, assim como transmitir bactérias e material patológico para pessoas, instrumentos e alimentos que ocasionalmente são destinados aos pacientes. Sendo assim, podem causar infecções hospitalares.

Algumas espécies instalam-se em aparelhos domésticos eletrônicos, por eles apresentarem temperatura adequada para sobrevida e procriação.

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